
O novo ano surgiu para mim com uma necessidade de “voltar às origens da maternidade”. De que forma a maternidade nasceu em mim? Que mudanças experenciei?
Claro que ser mãe é uma constante aprendizagem e, muitas vezes, uma prova à nossa paciência. Todos os dias temos desafios novos à espera, medos e inseguranças. Mas, não é a isto que me refiro. Fazendo uma introspecção… eu mudei como mulher. Deixei de me identificar como Cátia, mulher para passar a ser Cátia mãe e mulher. Mas, esta é uma diferente mulher… alguém que voltou às suas raízes.
Senti necessidade de me libertar das amarras que a sociedade nos impõe. Abandonei a minha licenciatura e foi uma sensação de libertação. Deixei de usar soutien e… UAU!!! Ser mulher é tão lindo, puro e libertador! Andar descalça, ser loba e una com a mãe Terra.
O mar começou a ter um lugar especial no meu coração. Sempre gostei de praia mas, agora, é uma paixão; quase uma necessidade para me energizar e respirar. Preciso de sentir o mar para andar bem e tranquila comigo mesma. Esteja sol, frio, chuva a vontade é sempre a mesma. Colocar os pés na areia e sorrir… sentir o mar e inspirar bem fundo. Enquanto escrevo surge um sorriso nos meus lábios.
Sou mãe sim mas, acima de tudo, sou MULHER!!! Uma parte de Iemanjá. A maternidade ajudou a emponderar-me e a ver-me realmente. Descobri o meu lado loba guerreira e senti-me uma Deusa mal acabei de parir.
Descobri o verdadeiro amor… o amor incondicional!
Aberta a esta contínua aprendizagem. AMO SER MULHER, água e amor.
Gratidão
Fotografia de Filipe Raimundo
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