![[Relato de parto #39] Ana Fernandes](https://maesdagua.org/wp-content/uploads/2017/11/Y62A4719.jpg)
Dia 18 de Março 2017, o mais feliz da minha vida.
Depois de uma noite com sucessivas idas à casa de banho, por volta das 10h do dia 17 Março começaram as contrações. Estive em casa até às 17h da tarde e quando foram sucessivamente mais fortes dirigimo-nos para o hospital.
O meu filho estava para nascer e a minha respiração e tranquilidade eram fundamentais.
Apesar de querer um parto na água, não fui extremista e estava consciente de todas as outras possibilidades. Anteriormente fomos visitar as instalações do hospital e era bastante acolhedor, quarto privado com banheira. Chegámos ao hospital e no quarto coloquei algumas almofadas no chão, pois não me sentia confortável na cama.
Pedi pouco tempo depois para entrar na banheira. E aí todo o processo de dilatação se desenvolveu naturalmente. Saía por vezes para ir à casa de banho e, a meu pedido, posteriormente, o controle dos batimentos cardíacos do bebé fazia-se também dentro de água, eu ia alternando de posturas mas sentia-me melhor de joelhos ou quadrúpede.
O meu marido foi incansável pois além de me apoiar psicologicamente, fisicamente foi imprescindível, pressionava com os seus polegares nos meus pontos álgicos a nível das cristas ilíacas posteriores, a cada contração e, com a respiração e meditação de yoga, conseguia gerir as dores com certa tranquilidade. Apenas vieram 3 vezes para controlar e todo o processo de parto foi realmente íntimo:
A água proporcionava-me paz, era o nosso espaço e de mais ninguém.
Por volta das 2h30 pedi para verificarem a dilatação e estava no ponto. Fora de água a parteira e uma médica davam as indicações e à quinta e última contração foi quando o nosso bebé nasceu às 3h27 e o colocaram no meu peito – eu a chorar compulsivamente de alegria e ele tão lindo e tão perfeitinho (3,700kg/52cm). O meu marido cortou cordão umbilical e sai da água lentamente, em estado de hipotermia e a tremer, cobriram-me com toalhas e cobertor e depois fora de água retiraram a placenta.
Estávamos maravilhados com aquele momento singular e como primípara tudo correu muito bem.
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